Vejo muito na clínica, pessoas, principalmente mulheres, que estão sempre cuidando do outro, estão sempre dispostas ao outro. Mas muitas vezes não conseguem serem cuidadas.
Não, não estou dizendo que elas/eles não querem ser cuidadas, querem sim.
A questão aqui é se permitir deixar ser cuidada. Esse ponto é mais difícil pelo fato de estarem acostumadas a cuidar e não aprendem a pedir ajuda e quando conseguem, não permitem que o outro cuide do jeito dele.
É mais estressante, é mais desesperador deixar o outro cuidar, porque ele/ela vai cuidar do jeito que sabem fazer, não do jeito que a pessoa quer, e aí a pessoa desiste.
Mas vou te falar uma coisa, o outro nunca vai saber o que é preciso fazer, se você “cuidador oficial” não permitir que ele/ela aprenda e nas primeiras vezes talvez você precise ensinar.
Agora cabe a você ter paciência de ensinar e o outro querer aprender também, né? (mas isso são outros capítulos)
Até o próximo 🙂